Pediram-me para escrever sobre o vírus em Inglaterra e como é que nos está a afectar, mas, como a ansiedade por estes lados é tão inglesa como portuguesa, não sei o que escrever.
Entretanto, passámos o domingo inteiro de supermercado em supermercado à procura de ovos, sim, ovos, esgotaram, assim como esgotou o papel higiénico, o arroz, o pão, os anti-inflamatórios, o leite, fruto da avidez e do egoísmo universal, de modos que, comprando um rolo aqui, um ovo ali, um quilo de arroz acolá, lá conseguimos trazer para casa o essencial para uma semana de trabalho, mais uma.
Sim, porque em Inglaterra ninguém arreda pé, as escolas não fecham, os serviços não fecham, os restaurantes,e bares não fecham, as empresas também não e a ideia vigente é a de que podemos, e devemos, ficar todos doentes, desta feita garantindo. Chamam a isto a imunidade de grupo, ou a imunidade do rebanho. Uma ovelha olha-me de lado, do lado de lá do espelho.
“Ao melhor estilo da aldeia gaulesa, à custa de uma geração inteira a brincar à selecção natural e à sobrevivência do mais forte, os ingleses pretendem mostrar ao resto do mundo, e em contraposição com o resto do mundo, como já vem sendo seu hábito, o significado de hoje e sempre resistir ao invasor.”
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