Olhando para as projeções avançadas pela Climate Central para 2030 de inundações anuais relacionadas com a subida do nível das águas do mar no território português, saltam à vista os estuários do Tejo e do Mondego, mas é a mancha vermelha da zona de Aveiro a que mais assusta.
Carlos Coelho, investigador do Departamento de Engenharia Civil da Universidade de Aveiro, lembra que, para mitigar o avanço da água do mar, é possível introduzir areia no sistema costeiro, fazer obras de proteção da orla costeira, ou"a demolição e relocalização de determinadas estruturas e bens". "Estes processos de planeamento prévio, sem ser reativo, são sempre demorados e pouco compatíveis com a escala de tempo da natureza", prossegue.
"Quem trabalha no ordenamento do território, não sabe nada de adaptação aos riscos climáticos e, portanto, não tem isso em conta, e era fundamental que tivesse", lamenta. "O POOC anterior não foi concretizado, e o que nos falam são é dos milhões de milhões de euros para relocalizar", realça. O processo envolveu os 17 municípios que formam a AMP, mas Ana Monteiro só reconhece"consequências em dois municípios -- no Porto e em Vila Nova de Gaia".
"São eles que informam os decisores políticos sobre quais são os riscos e como nos adaptamos aos riscos climáticos"."É tentar formar, ajudar a formar, trabalhar, melhorar a participação pública neste domínio, explicar o que é o sistema climático, mostrar como ele funciona. Quando não conhecemos o personagem, é difícil lidar com ele", afirma.
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