O jovem empresário luso-americano que estudou Gestão conta como na escola, mesmo já Michael, os primeiros tempos foram difíceis. Havia preconceito contra os filhos de portugueses. Chegavam a chamar-nos corno verde ou portuguis. Diziam que cheirávamos a peixe. Senti isso na pele. Havia outros portugueses e éramos todos gozados. A nível da escola secundária tudo começou a mudar.
Fico a saber que é sportinguista, influência do pai, Fernando Benevides. O meu pai é um fã incondicional do Sporting, portanto em criança sempre ouvi gritar Sporting, Sporting! em casa. Ficou impregnado em mim. Não tinha nenhuma hipótese de não ser também fã. O futebol é uma ligação constante a Portugal e Michael até estava de férias em São Miguel quando a seleção ganhou o Europeu, no ano passado.
Quando passo pelas prateleiras de Porto e de Madeira fico também a saber que os americanos bebem bastante do primeiro mas que nos últimos tempos, por causa de várias reportagens a falar dos gostos de George Washington e de Thomas Jefferson e de o Madeira ter servido para brindar a Declaração de Independência, o segundo vinho começa a ter também boa saída, sobretudo junto dos intelectuais, nota Michael.
A nossa empresa começou numa garagem, a garagem da nossa casa. O meu pai, tal como a minha mãe, trabalhava na indústria têxtil, mas começou um negócio como importador de produtos portugueses. Distribuíamos por várias lojas. Depois começámos também a ser retalhistas. As pessoas batiam à porta e diziam que queriam comprar bacalhau ou azeite. Eram caixas por todo o lado.
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