Desde que António Costa, como primeiro-ministro e Marcelo Rebelo de Sousa, como Presidente da República, convivem, , foram já muitas as vezes que, com uma ou outra formulação, se ‘resolveram’ problemas delicados, com a afirmação de que é preciso aprender e tirar ‘lições para o futuro’.
A acumulação de casos nos últimos dias e a circunstância de a maioria desses casos ser, de uma maneira geral perfeitamente previsível demonstra que de uma maneira geral, as tais lições para o futuro de pouco servem e, sobretudo, nada corrigem. O país não pode resignar-se a avanços e a recuos que, não sendo vitórias nem derrotas para quem governa, são obstáculos para sustentar um verdadeiro modelo de recuperação.
Não se diga que, para lá dos erros conceptuais, estratégicos ou políticos, se salva a escolha do comissário, porque nem isto é verdade. Por outro lado e não por fim, porque os disparates dos últimos dias não tem limite, o caso das informações que a C.M.
Razão tinha Alexandre Herculano, como recentemente recordou Guilherme de Oliveira Martins, quando em 1851 escreveu: Não vamos só criar um partido, vamos ter de criar uma oposição. Talvez seja essa a solução que Portugal hoje precisa.No próximo ano, a UE terá abundantes fundos financeiros para iniciar e consolidar a recuperação pós-covid. Entretanto, em finais de agosto ou em princípios de setembro, chegarão alguns trocos.
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