"Estima-se que, entre 1918 e 1919, o efeito devastador da gripe pneumónica tenha sido desta ordem", avançou o especialista, considerando que as semelhanças no combate às duas pandemias se ficam pela adoção do distanciamento social, dos confinamentos e das máscaras, assim como pelo surgimento de movimentos de resistência a essas medidas.
"Em 1918-1919, o vírus alastrou rapidamente, apanhou quase todos os países desprevenidos, muitos deles saídos de uma guerra mundial, infetou a população mundial e extinguiu-se quando os sobreviventes já estavam imunizados naturalmente" Sobre o facto de a pandemia de 1918-1919 ter durado cerca dois anos, o mesmo tempo que a covid-19 já tem, Miguel Castanho adiantou que a gripe pneumónica demorou o"tempo ditado pelo aparecimento de pelo menos duas variantes distintas e pelo alastrar a todo o mundo".
Segundo o especialista, o desenvolvimento de novos medicamentos antivirais e antibióticos sofreu uma"enorme desaceleração na segunda metade do século XX", o que faz com que agora muitos países não estejam tão bem preparados quanto deviam para novos vírus e bactérias super-resistentes. Já na atual pandemia,"em janeiro de 2020, por exemplo, houve mais de 1.300 voos da China para os EUA, transportando perto de meio milhão de passageiros, o que constitui uma boa indicação do modo como a mobilidade acelerada propicia a multiplicação da infeção", refere José Manuel Sobral.
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