As grandes exposições de cariz internacional têm a sua época privilegiada a partir da segunda metade do século XIX. Inicialmente organizadas como eventos de cariz nacional, a partir de 1851, ano da Great Exhibition of the Works of Industry of All Nations de Londres, tornaram-se uma montra internacional para as nações participantes.
Para além de aumentarem em número, nos anos 1930 as exposições acentuaram o seu cunho político. Com o surgimento de várias ditaduras, as mostras internacionais tornaram-se palcos privilegiados para expor as diferentes visões políticas, como aconteceu no caso daonde o pavilhão da Alemanha nazi e o da União Soviética se ergueram face a face em frente do Trocadéro.
Logo após a criação oficial do Estado Novo em 1933, o regime começou a investir energias e recursos financeiros em vários tipos de exposições. Foi dada grande atenção às exposições coloniais, como a que teve lugar no Porto em 1934. No mesmo período, o Estado Novo promoveu a sua imagem no estrangeiro através da participação naGolden Gate International Exhibition de São Francisco, ambas em 1939.
A contraposição entre o novo contexto político e a decadência atribuída às décadas anteriores também esteve na base das duas exposições organizadas em Lisboa no Pavilhão Português das Indústrias no Parque Eduardo VII para celebrar a Revolução Nacional de 1926: a Exposição Documentária da Obra da Ditadura de 1934 e a Exposição do Ano X de 1936.
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