que alterem o actual estado do ensino. Mário Nogueira contou ao PÚBLICO que a 7 de Outubro entregou ao Ministério da Educação propostas da federação sindical relativas “ao funcionamento das escolas, aos recursos que elas têm, aos problemas dos professores relacionados com a carreira, a precariedade e o envelhecimento”.
Mário Nogueira explicou que o momento mais “insólito” deste dia foi quando os sindicalistas foram proibidos, pelo segurança que estava de serviço, de irem à casa de banho das instalações da tutela.
, Tiago Brandão Rodrigues, foi em Janeiro de 2020. “Este senhor ministro fez uma reunião com as organizações sindicais para dizer que ou prosseguimos pelos seus caminhos e íamos pela auto-estrada ou então iríamos por becos sem saída”, contou. Desde aí que estruturas sindicais têm pedido que sejam agendadas novas reuniões, mas Mário Nogueira garante que nunca tiveram resposta.
O regime de vagas que, segundo Mário Nogueira, neste momento “impede cinco mil professores de progredir na carreira”, as regras de avaliação de desempenho, que “criam injustiças tremendas”, e o facto de haver professores que só entram nos quadros “perto dos cinquenta anos” são outras questões que a Fenprof quer ver debatidas.
Mário Nogueira diz que é “tempo de os professores fazerem-se ouvir” e de “irem para a rua”, porque o descontentamento já não pode apenas ser demonstrado através de “abaixo-assinados”. E não descarta a possibilidade de ser convocada, entretanto, uma nova greve de docentes.
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