O diretor da Agência Internacional de Energia Atómica , Rafael Grossi, criticou hoje os ataques recentes à central nuclear ucraniana de Zaporijjia ."Aproximamo-nos perigosamente de um acidente nuclear", disse Grossi, em alusão a uma série de ataques que o local, ocupado por militares russos desde março de 2022, sofreu desde 07 de abril, com russos e ucranianos a responsabilizarem-se mutuamente.
"Estes ataques irrefletidos", os primeiros a visarem diretamente a maior central da Europa desde novembro de 2022, "devem cessar imediatamente", sustentou Rafael Grossi, durante uma reunião do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas dedicada a este problema. "Apesar de felizmente não terem provocado um incidente radiológico desta vez, aumentaram em muito o risco na central de Zaporijjia, onde a segurança nuclear já está comprometida", acrescentou o diretor da AIEA, que tem técnicos no local.
Os ataques, considerou, constituem também um "precedente perigoso, ao terem atingido com sucesso a estrutura de confinamento de um reator". Avisou também que "dois anos de guerra pesam pesadamente na segurança da central nuclear Zaporijjia. Cada um dos sete pilares da AIEA sobre a segurança e da segurança nuclear foram comprometidos".Apesar de os seus reatores da central estarem parados, "os perigos potenciais de um acidente nuclear importante continuam muito reais".
AIEA Central Nuclear Zaporijjia Ataques Segurança Nuclear
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