Acho que, como todas as mães, estamos sempre a tentar aperfeiçoar-nos, descobrir a pedagogia, receita, caminho melhor para nos relacionarmos com os nossos filhos. É uma das grandes diferenças das novas gerações de mães. Ser mãe passou a ser também um caminho de transformação e crescimento pessoal. E eu acho isso espectacular. Mas às vezes esquecemo-nos que, no dia-a-dia, ser mãe é mais frequentemente... o caos.
É sentir durante cinco minutos que temos os melhores filhos do mundo e 15 minutos depois apanharmo-nos a imaginá-los como uns ingratos, que vão acabar a viver debaixo da ponte porque, mais uma vez, saíram da mesa sem mexer uma palha, deixando os pratos no lugar. Para já não falar em agradecer. É ficarmos acordadas à noite a remoer sobre todos os obstáculos reais ou imaginários e a desenhar estratégias de como os superar.
Ser avó é ter o maior orgulho ao ver como os nossos filhos se transformaram nos melhores dos pais e, no entanto, não resistir a meter a colher, para que sejam ainda melhores. O que seria fabuloso se ser avó não fosse, também, o outro lado da moeda: o medo de perder tudo isto, de nos tornarmos irrelevantes na vida dos nossos netos, à medida que crescem. É odiar o pensamento de que, um dia, vamos ter de recorrer a truques baixos — “A avó tem cá em casa uma coisa para ti” — para que nos visitem.
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