Sei que tens memórias amargas das cesarianas, mas nem sequer precisamos delas para nos escandalizarmos com o que se passa nos hospitais privados em Portugal: segundo dados de 2018, dos 12.366 partos que ali aconteceram, 66% foram por cesariana. Muito mais de metade. E os números de 2020 serão ainda mais altos porque sei, de fonte segura, que muitos dos obstetras à conta da covid-19 só fazem partos com dia marcado.
É claro que sou a favor da cesariana, que veio salvar a vida de tantas mães e de tantos bebés, mas é uma solução para quem realmente precisa dela, porque é uma operação major, tudo menos isenta de riscos e “efeitos secundários”.
É de facto chocante.
E sabe o que é que me faz mais impressão? A quantidade de mulheres que sai das consultas/partos a achar que tem um problema no seu corpo. A quantidade de mães a quem foi dito que teve de fazer uma cesariana porque “não dilata” é verdadeiramente aflitiva. Sim, o colo do útero não dilata a pedido, não dilata num horário, não dilata sob condições de pressão e stress, e dilata mais lentamente se tivermos deitadas e quietas.
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