"Não podia discordar mais", escreveu Gonçalves Pereira."A humildade com que o presidente do partido reagiu aos resultados provou-o bem. Sem as inerências daConselho Nacional
que são ocupados, por inerência, por militantes afetos à direção - sem os quais, acredita, a moção teria sido chumbada e o partido seria chamado a escolher um novo líder. "Não sendo assim, mantenho o que sempre disse: disponível para o diálogo institucional, como deputado, vereador e líder distrital; indisponível para cessar o escrutínio a uma direção com as fragilidades e responsabilidades que ficaram evidenciadas nas últimas semanas e na noite de ontem", escreveu Gonçalves Pereira.
"Fui crítico, sou crítico e continuarei crítico se o rumo do CDS for o mesmo do último ano", escreve ainda Gonçalves Pereira. O deputado disse manter"dúvidas" sobre a atual direção e que o grupo parlamentar ou o eurodeputado Nuno Melo dão garantias de"um futuro melhor".