15h24 de quarta-feira: só sorrisos no PS. Duarte Alves, deputado do PCP, anunciava que ia substituir propostas de alteração ao Orçamento. Era o sinal de que o acordo entre o Governo e os comunistas estava selado. 12h34 de quinta-feira: caras fechadas. O PSD confirmava o que tinha votado na noite anterior e alinhava com o BE para travar a injeção de capital no Novo Banco.
O Orçamento do Estado foi aprovado, mas ficou diferente do inicial, sobretudo com a “bomba atómica” Novo Banco que o Governo terá de desarmadilhar . No tudo por tudo, quando o Governo tentava negociações desesperadas para travar a proposta, António Costa até ligou várias vezes ao líder do CDS, Francisco Rodrigues dos Santos, para tentar que este voltasse a servir de boia de salvação. Desta vez, não serviu.