A Rússia acreditava que, nas regiões que tinha como geneticamente suas, ia ser recebida como libertadora, irmãos de sangue, história, cultura e língua que podiam abraçar-se e beijar-se de novo. Mas não foi recebida assim, e este desamor é outra das novidades desta guerra
Verdadeiramente, até se chegar à paz, o caminho continua cheio de escolhos. Pressente-se, pela comunicação russa, e vê-se, no terreno, que há uma diferença entre o que a Rússia esperava e aquilo que tem alcançado. A Rússia anunciou ter realizado os seus primeiros objetivos, indo, agora, concentrar-se mais na “libertação” do Donbass.
Por outro lado, consoante as circunstâncias do momento, é compreensível um acesso de entusiasmo, uma palavra ou expressão menos convencionais ou conforme aos usos da alta diplomacia. Dir-se-ia, no entanto, que, quanto ao Presidente norte-americano, já se trata de algo mais do que a palavra que escapa, pois que, nesta contabilidade que todos fazem, a palavra já fugiu da gaiola nove vezes. Começam a ser muitas escapadelas.
O líder ucraniano tem também vindo a subir o tom das suas declarações. Falou ao Conselho Europeu, e depois dedicou-se a uma espécie de avaliação crítica de cada um dos Estados europeus, à luz do critério da ajuda à Ucrânia . Poderá sempre acusar-se, pela enésima vez, a posição da NATO e da UE, com referências pejorativas a Chamberlain e à política de apaziguamento, estigmatizada para todo o sempre. Mas esta foi a avaliação feita por um coletivo de Estados muito alargado, com um diagnóstico bastante sólido e de análise de risco competente e que, principalmente, já agiu muito mais do que seria expectável.
A “desmilitarização” tem, por enquanto, duas leituras não compatíveis. A Rússia lê este requisito num tempo presente e num tempo futuro. No presente, afirma ter conseguido destruir muitos alvos militares, mas, além disso, “exige” que a Ucrânia não volte a reconstituir essas capacidades.
Simplesmente, mais do que uma questão de financiamento da reconstrução ucraniana , esta é uma questão política e jurídica. Nunca este regime russo aceitará que violou o direito internacional e, ainda menos, que cometeu um ato de agressão armada.
O PAPAGAIO
Certíssimo. Aliás, por vingança talvez, são regiões em q os CIVIS são massacrados. Nas áreas russofonas, sempre houve convivência e harmonia com ucranianos, e o futebol é prova.por ex o SHAKHTAR Donetzk sempre viveu paz.Putin inventou a russofonia como pretexto para as milícias
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