Nos últimos anos, sobretudo no período mais duro da crise, afirmava que não lhe apetecia fazer canções, não havia nada para dizer. Ainda se sente assim?
Havia grandes razões para se acreditar que o caminho podia ser por ali e que não havia outro. O que se descobre hoje é que o caminho não era aquele, mas os valores mais básicos e fundamentais, que na prática tinha desde a adolescência, penso que estão inalterados em mim e nas outras pessoas. Com todas essas questões consegue sentir-se plenamente realizado com uma expressão que se cumpre através dos outros?
Às vezes. Não oiço a minha discografia, mas vou reouvir certas coisas, sobretudo porque quando trabalho com outros artistas muitas vezes levantam-se problemas de realização, musicais e de encenação sonora, que eu já tive de enfrentar. Mas, por vezes, torna-se penoso porque só se ouve os defeitos. Seria muito infeliz se ouvisse os meus discos para me comprazer nesse exercício narcisista – “olha que bem que eu estive aqui”.
Embora pessoalmente conhecesse muito melhor o Graça, estava convencido de que teria sido o Michel a convencê-lo a fazer o EP de . Mas os investigadores da Universidade Nova que trabalham sobre a minha obra descobriram que foi o contrário. Foi o Lopes-Graça que disse: “Isto é interessante, vamos editar um disco com as coisas deste rapaz.
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