Durante anos, o país discutiu convergência económica ou ausência dela , educação ou falta dela , projectos de interesse nacional ou menos que isso , ou salários supostamente altos e bens não transaccionáveis, o que quer que isso significasse . Estas discussões atravessavam o país de lés a lés, tendo porta-vozes eficazes que marcavam sucessivamente a agenda noticiosa, sobretudo televisiva, mas também no papel.
Para ajudar a memória, pensemos no maior sobrevivente desses tempos, Marques Mendes, que ainda procura fazer-se ouvir e se calhar ainda é ouvido por alguns. No governo dos quatro anos que há pouco acabaram, dominou o discurso em que se apontava o fim da austeridade e a substituição de um modelo de governação através de cortes políticos da despesa do Estado por outro de gestão inteligente do défice e da dívida pública. Esse governo agiu contra os ventos dos opinantes do anterior regime, mas foi seguido e ajudado por dois partidos que com ele representavam uma grande fatia do eleitorado.
Marques Mendes e afins continuaram a assustar e a dizer que o caminho iria levar à catástrofe, mas o acordo de incidência parlamentar - e a sanidade do modelo de gestão económica escolhido - conseguiu erguer uma barreira eficiente, reduzindo o discurso antigo à sua parca significância.
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