O ministro das Infraestruturas afirma que o Governo preferiu pagar ao acionista para sair da companhia, para se tornar"senhor do plano de reestruturação".
Assim, prosseguiu, o Governo preferiu pagar 55 milhões de euros ao antigo acionista David Neeleman para sair da companhia e abdicar das prestações acessórias a que tinha direito, tornando-se, assim,"senhor do plano de reestruturação", em vez de deixar essa responsabilidade a um privado que"mais cedo ou mais tarde" sairia da estrutura acionista.
Segundo avançou Pedro Nuno Santos, o outro acionista do consórcio Atlantic Gateway, Humberto Pedrosa "abdicou voluntariamente das prestações acessórias", que podiam ser convertidas em ações, ao contrário de David Neeleman.