Não são só as atividades letivas que vão ser suspensas nos dias 30 de novembro e 7 de dezembro, conforme anunciado, ontem, pelo primeiro-ministro, António Costa, no final do Conselho de Ministros. Também as não letivas param. Ou seja, creches e pré-escolar estarão de portas fechadas nas vésperas dos feriados de 1 e 8 de dezembro.
De acordo com o referido decreto,"ficam igualmente suspensas as atividades letivas e não letivas e formativas em estabelecimentos de ensino públicos, particulares e cooperativos e do setor social e solidário de educação pré-escolar, básica, secundária e superior e em equipamentos sociais de apoio à primeira infância ou deficiência".
O encerramento de creches e de estabelecimentos do pré-escolar, e apesar do apelo de António Costa aos empresários para que concedam tolerância de ponto aos seus trabalhadores - está apenas garantida para os funcionários públicos - vem colocar sob pressão os pais que trabalham no setor privado, bem como os profissionais de saúde, forças de segurança e proteção civil.
Em causa a tolerância de ponto para os funcionários públicos, que veem salvaguarda a guarda dos seus filhos. O que não acontece para os dos privado, enfermeiros, médicos, forças de segurança, proteção civil, trabalhadores de serviços essenciais:"Não podemos tomar medidas para uma parte dos cidadãos deixando os outros ainda mais aflitos", avisa Jorge Ascenção.
Também o presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos de Escolas Públicas fala"num problema acrescido para os pais que vão ter que trabalhar nesses dias e não têm onde deixar as suas crianças, sobretudo as mais pequenas".
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