A vacinação contra a covid-19 não afeta a taxa de fertilidade nas mulheres submetidas a tratamentos de fertilização in vitro, revela um estudo realizado nos Estados Unidos e divulgado na terça-feira.
A equipa de investigação do Hospital Mount Sinai, em Nova Iorque, comparou taxas de fertilização, gravidez e aborto prematuro em pacientes de fertilização in vitro que receberam duas doses da vacina, da Pfizer ou Moderna, e obtiveram os mesmos resultados que entre as mulheres não vacinadas. A investigação não encontrou diferenças significativas na resposta à estimulação ovárica, qualidade dos óvulos, desenvolvimento embrionário ou resultados da gravidez entre pacientes vacinadas e não vacinadas.
O estudo incluiu pacientes cujos óvulos foram retirados dos ovários e fertilizados com esperma em laboratório, criando embriões que foram congelados e depois descongelados e transferidos para o útero.Os dois grupos de transferência de embriões congelados e descongelados obtiveram taxas semelhantes de gravidez e perda precoce de gravidez.
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