, a primeira pandemia da era digital. Três meses separam os últimos dias de 2019 e o dia em que escrevo, 13 de março. Foi neste período que o mundo descobriu a existência do SARS-CoV2 e da doença que ele provoca, a COVID19. Depois de 137.882 casos e 5.080 mortes em todo o mundo , é possível perceber que o pior ainda está para vir, e que haverá alterações profundas na saúde, na economia, nos hábitos e na política.
Se o primeiro país a acolher a pandemia foi a China, foi também a China o primeiro caso de sucesso - provisório, claro. Para além da China, podemo-nos guiar pelos bons exemplos da Coreia do Sul, Singapura, Taiwan, ainda que nem sempre medidas a tomar em democracias liberais; e pelos maus exemplos da Itália e da Espanha. Para evitar a saturação dos sistemas de saúde, é preciso atrasar o avanço da doença pela população.
"Têm sido os estados com menos preocupações com a liberdade os que mais tiram proveito das ferramentas tecnológicas, mas não precisa de ser assim, e será interessante acompanhar as soluções de Estados inovadores mas respeitadores das liberdades." Caso as próximas semanas provem que é possível trabalhar, reunir e até ir a eventos no mundo digital, estaremos a falar de muitos milhares de movimentos pendulares diários que serão anulados, espaços físicos que poderão ser reaproveitados, e redução de danos climáticos. Mas para muitas outras indústrias, vivemos o caos. O turismo estará congelado durante meses; a indústria dos eventos também.
A China, primeiro país a sofrer, e a quem muitos fizeram o funeral antecipado, está novamente de pé, mostrou ser capaz de resolver o problema com uma eficiência arrasadora, e tem agora somado vitórias diplomáticas. Um exemplo disso é o apoio, com recursos materiais e humanos, a Itália, quando a União Europeia não tinha ainda começado a falar nessa hipótese.
A economia globalizada em que vivemos está a confrontar-se com dois problemas aparentemente contrários: por um lado, a centralização de produção de alguns items em um ou dois países, por outro a descentralização de cadeias de produção que, sendo interrompidas num dos elos, ficam reféns.
Só podia ser no jornaleco lixo ....
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