A maior parte dos primeiros vacinados são médicos, enfermeiros, profissionais e utentes de lares. Para quem está em risco e na linha da frente, a vacina foi uma luz ao fundo do túnel. Porém, ainda não é suficiente para baixar a guarda.Irina Cardoso nunca deixou de fazer o caminho que há 11 anos a traz até ao Hospital de São José, em Lisboa.
“Tive receios por mim e tive receios sobretudo pelos meus familiares, os meus pais, de os contaminar. Durante muitos meses não os fui visitar, custa imenso. Era a obsessão com o desinfetar tudo, a roupa era colocada a porta de casa, muitas vezes tomávamos banho aqui no serviço para evitar contaminar outros ambientes”, contou à SIC.
Desde o Estado Novo que o lar da Mitra, agora gerido pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, acolhe pessoas com problemas psiquiátricos profundos que lá ficam até ao fim da vida.Aos 91 anos, Alfredinha da Sousa é uma das utentes de lares a quem as duas doses da vacina deram um novo caminho.
Portugal Últimas Notícias, Portugal Manchetes
Similar News:Você também pode ler notícias semelhantes a esta que coletamos de outras fontes de notícias.