"Os nossos dados indicam que o novo coronavírus altera o sentido do olfato nos doentes, não por infetar diretamente os respetivos neurónios, mas por afetar a função das células que lhes servem de suporte", afirmou o coordenador da investigação citado numPara a equipa, este pode ser um bom indicador de que a perda de olfato nos doentes de covid-19 não será permanente, uma vez que tudo indica que as células neuronais do sistema...
A descoberta está, de resto, em consonância com o que se tem verificado nos doentes de covid-19 com anosmia, que na maioria recuperam o olfato em poucas semanas depois de passada a infeção.Os primeiros relatos de doentes infetados pelo novo coronavírus que perdiam o olfato de um momento para o outro surgiram logo em fevereiro, em pacientes da China, país onde a doença emergiu no final do ano passado.
Confirmou-se entretanto o que os especialistas já então apontavam: em muitos casos, a anosmia é mesmo o único, ou o mais preponderante, sinal de alerta para a infeção de covid-19. Esses são os chamados doentes assintomáticos, e a proposta dos especialistas, de se fazer o isolamento preventivo nesses casos, para a impedir os contágios, era completamente acertada.
Porquê? Porque o que os cientistas verificaram, até com alguma surpresa, foi que aquelas células neuronais não são suscetíveis à infeção pelo novo coronavírus: elas não têm sequer o gene ACE2, que codifica o recetor de que o Sars-cov-2 se serve para entrar nas células e aí dar início ao processo de infeção.
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