As pessoas que optarem pelo tratamento à doença covid-19 nos hospitais da rede CUF terão de assumir as despesas, a partir de quarta-feira, uma vez que estes custos “não têm comparticipação” do Serviço Nacional de Saúde .
O grupo José de Mello Saúde justifica a decisão com a “posição agora assumida pelo Ministério da Saúde de que os custos associados” ao tratamento desta doença infecciosa “não são da responsabilidade” do Serviço Nacional de Saúde. “Sempre dissemos que a porta de entrada é desejavelmente o Serviço Nacional de Saúde e, portanto, não faria sentido que utilizássemos agora um entendimento distinto daquele que sempre temos utilizado”, disse Marta Temido, durante a conferência de imprensa de atualização da evolução da pandemia.
Isto significa que os custos associados ao diagnóstico e tratamento dos doentes são assegurados pelo Estado sempre que as pessoas forem encaminhadas pelo SNS, mas não se procurarem por iniciativa própria os privados. O comunicado explicita ainda que, até hoje, a CUF já testou 2.481 pessoas, das quais 283 testaram positivo à presença do SARS-CoV-2. Destes, 64 foram tratados nas unidades deste grupo e 219 foram acompanhados em casa.
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