Os três Centros de Recuperação de animais selvagens, geridos pela associação ambientalista Quercus, receberam durante o período de confinamento, devido à Covid-19, mais de 400 animais feridos de mais de 87 espécies.
Os Centro de Estudos e Recuperação de Animais Selvagens de Castelo Branco , o Centro de Recuperação de Animais Selvagens de Montejunto e o Centro de Recuperação de Animais Selvagens de Santo André integram a Rede Nacional de Centros de Recuperação de Fauna, sob a tutela do ICNF. Os espécimes de fauna selvagem são recolhidos ou apreendidos, levados para os centros, tratados e, sempre que possível, restituídos ao meio natural após recuperação.
"O trabalho realizado por estes três Centros de Recuperação de animais selvagens da Quercus na área da conservação da natureza é muito relevante, na medida em que os espécimes recuperados são devolvidos ao seu habitat natural, contribuindo assim para a conservação de várias populações de espécies ameaçadas, quer a curto, quer a longo prazo", destaca a associação ambientalista.
"São exemplos disso os pontos negros de atropelamentos de fauna na rede viária, os pontos de electrocução e colisão de aves nas redes elétricas de distribuição de eletricidade de média e alta tensão, os casos de envenenamento e aves feridas a tiro, os animais presos em armadilhas, entre outros, permitindo assim a aplicação de medidas de minimização das ameaças à biodiversidade", refere a...
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