O presidente do CDS-PP, Francisco Rodrigues dos Santos, disse hoje concordar"integralmente" com o fim da obrigatoriedade do uso da máscara na rua, considerando"elementar" que, depois de sucessivos adiamentos, a circulação possa fazer-se"livremente".
"Ao início eram duas semanas para achatar a curva, depois era um mês para conseguirmos recuperar o estado de saúde do país, depois era até a vacina, depois era a imunidade de grupo, e estamos sempre a adiar, a adiar, a libertação da nossa economia e atribuir um passaporte às pessoas que conquistaram o seu direito a viver, parece-nos elementar", defendeu.
A questão da renovação ou não da obrigatoriedade do uso de máscaras em espaços públicos exteriores é um dos assuntos que poderá ser objeto de análise na próxima quarta-feira, durante a reunião da conferência de líderes parlamentares, a qual fixará os primeiros agendamentos da nova sessão legislativa.
Nesta terceira renovação do diploma, o PS foi o autor do projeto-lei, ao contrário das duas vezes anteriores, em que a iniciativa tinha partido do PSD. Para o líder centrista,"é tempo de dizer ao senhor primeiro-ministro que não brinque com a saúde dos portugueses", sublinhando que"não se pode continuar a colocar a ideologia à frente.
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