A Associação Portuguesa de Business Angels e a Federação Portuguesa de Associações de Business Angels fizeram chegar recentemente ao Ministério da Economia uma proposta que inclui medidas, imediatas e de médio prazo, como o alargamento de incentivos fiscais e o recurso a fundos por usar da Instituição Financeira de Desenvolvimento , para ajudar no financiamento de startups.
“Em Portugal há uma coisa que nunca funcionou verdadeiramente, porque há um desalinhamento entre este programa e as outras políticas públicas, que é o Programa Semente, que dá incentivos fiscais, mas não permite que quem investe em grupo, através de veículo, beneficie desse incentivo”, explica. As duas entidades sugeriram ainda que os fundos geridos pela IFD, que não foram utilizados, possam ser canalizados para os Business Angels e para fundos de capital de risco, de modo a introduzir dinheiro na economia mais inovadora.As propostas visam mitigar o impacto negativo da pandemia de covid-19 nas startups portuguesas,Os mais de 150 associados da APBA investiram no ano passado um total de mais de 13,3 milhões de euros em startups early stage .
No total, receberam investimento 28 projetos, mais de metade ligados à economia digital. Destacam-se as fintechs , os serviços de cuidados de saúde e o sector da indústria / energia . Os montantes dos investimentos oscilaram entre 4,3 milhões de euros e 39,5 mil euros, com o investimento médio a aproximar-se do meio milhão de euros.
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