O primeiro-ministro, António Costa, disse esta sexta-feira sair “animado” do Conselho Europeu realizado em Bruxelas dedicado à crise energética, pela discussão “no bom sentido” sobre futuras medidas a adotar na União Europeia , como apoio às famílias e empresas.
“Se [essas verbas] podem ser mobilizadas só para investimento ou também para mitigação do preço que as famílias e as empresas estão a pagar, esse é um ponto para o qual não há consenso ainda”, ressalvou António Costa. Apontando que “o debate mais difícil” se centrou precisamente neste tipo de medidas para aliviar futuras, o chefe de Governo falou numa discussão “que decorreu de forma corrida e até construtiva” para existir, na UE, uma “resposta solidária e comum”.
Uma das questões discutida neste Conselho Europeu, mas ainda sem qualquer proposta apresentada, foi então a de como apoiar as empresas e as famílias perante a atual crise energética, sendo que o primeiro-ministro português já veio defender que a UE reutilize para esse efeito cerca de 200 mil milhões de euros de dívida comum já emitida, mas ainda não gasta, cabendo uma fatia de 12 mil milhões de euros a Portugal.