O consumo de droga em Lisboa está a aumentar entre a população migrante e jovem, segundo organizações que trabalham no terreno nesta área
São sobretudo pessoas oriundas da Ásia Meridional, onde o ópio é “culturalmente normal”, e que em Portugal procuram substâncias equivalentes, como heroína fumada, retrata Elsa Belo, responsável pelo espaço instalado na Quinta do Loureiro , que providencia uma série de serviços, entre os quais salas de consumo assistido, a uma média de 300 pessoas por dia.
Sublinhando que, em termos de consumo, os migrantes “precisam da mesma resposta” do que todas as outras pessoas, a assistente social na organização não-governamental Médicos do Mundo, reconhece, porém, que as equipas têm de ter “mais tempo” e outras valências. Atualmente, tem-se registado “um aumento do consumo fumado”, sobretudo de ‘crack’ , mas, ressalva Bruna Alves, “continua a existir muito consumo endovenoso”.
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