A organização ambientalista World Wide Fund for Nature defende uma “economia azul sustentável” para o continente africano, antecipando a Conferência dos Oceanos das Nações Unidas, que decorrerá em Lisboa na próxima semana.gostaria que o fórum produzisse “compromissos de alto nível das instituições financeiras, de forma a assegurar o desbloqueio de fundos em apoio de uma economia azul sustentável em África”.
Entre os problemas marítimos enfrentados por África, a coordenadora da WWF Madagáscar para o Programa Economia Azul Sustentável, Dresy Lovasoa, destaca a sobrepesca, incluindo de várias espécies de atum, e a pesca ilegal e não regulada, que todos os anos origina “perdas estimadas nos 400 milhões de dólares” só na região da África Oriental.
Nesse sentido, defendeu a “participação efetiva das comunidades costeiras no processo de decisão relativo à gestão dos recursos marinhos”, dotadas de meios para serem eficazes enquanto “guardiãs das orlas costeiras” e retirarem benefícios destes processos.