e a quem passar na minha rua e der de caras com estes escritos no meu prédio, que esvoaçam no primeiro andar a contar vindo do céu. “Ele perguntou-me: Em que medida é que isso te marcou?Uma iniciativa feita em parceria com a Junta de Freguesia de Campo de Ourique, em Lisboa, para celebrar o Dia Mundial da Poesia. Uma programação que vai até domingo, 24 de março, no Jardim da Parada.
Este foi o mote para a conversa que tive esta semana com o psicólogo social Rui Costa Lopes no meu podcast. E tem sido uma discussão recorrente e desafiante que tenho tido com muitas pessoas e amizades à minha volta. Desconfio que se passa o mesmo com muitas das pessoas que leem agora. Ele, tal como eu, identifica o mal na perversidade de um partido que deturpa a realidade e os factos, e faz uso de discursos simplistas e chavões orelhudos e populares que, apesar de falsos, chegam depressa a todo o lado e espalham-se como uma peste ou pandemia descontrolada.Mas as pessoas que votaram não sei.
“Esse pensamento é o que fala diretamente com as pessoas que não estão habituadas a um pensamento complexo. Há muitas razões para as pessoas não estarem habituadas a isso. Uma delas é a escolaridade. Há questões de classe envolvidas, e é por isso que não podemos dizer logo que as pessoas são más. As razões são complexas.
Esta ideia poética do André sobre as raízes é profundamente mais humana do que o maniqueísmo dos maus e dos bons, e do mundo binário. “A complexidade das raízes é a complexidade daquilo que é humano e que, às vezes, está escondido. Não porque alguém escondeu, mas porque nos é inconsciente. Ou porque, às vezes, está escondido por realidades muito complexas.
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