De forma encorajadora, o relatório mostra que as empresas estão a responder ao desafio cibernético – o gasto médio por empresa em segurança cibernética mais do que duplicou nos últimos dois anos, acompanhando o ritmo dos ataques.
Estas são algumas das conclusões do estudo que abrangeu 6.042 empresas de oito países, levado a cabo pela seguradora Hiscox, representada em Portugal pela Innovarisk. De forma encorajadora, o relatório mostra que as empresas estão a responder ao desafio cibernético – o gasto médio por empresa em segurança cibernética mais do que duplicou nos últimos dois anos.
A peça central do relatório é um novo modelo de preparação cibernética que avalia os pontos fortes das empresas em seis áreas-chave de segurança cibernética que inclui pessoas, processos e tecnologia. Foi desenvolvido para ser interativo, permitindo que as empresas verifiquem e comparem a sua maturidade cibernética com a dos seus pares, aproveitem as melhores práticas de cada área e desenvolvam a resiliência cibernética.
O relatório deste ano é notável pela variação e imprevisibilidade dos custos dos ataques cibernéticos. Para as microempresas com menos de dez funcionários, o custo médio foi de oito mil dólares . No entanto, 5% das empresas atacadas sofreram custos na ordem dos 300 mil dólares . Para as empresas médias, grandes e sociedades anónimas/comerciais a variação foi semelhante.