Encontrar a entrada no Centro Aquático de Tóquio é sempre um desafio, é preciso dar quase uma volta ao quarteirão, depois mais uma caminhada já dentro do perímetro e, o rebuçado no final, vários lanços de escada para chegar à bancada superior, já que a do primeiro andar está invariavelmente cheia.
Nem deu tempo para sentar e foi mesmo ali ainda nas escadas que se viu a luta de Schoenmaker não contra as adversárias, irremediavelmente para trás, mas contra a tal linha amarela, que os nadadores dentro da piscina que não veem.
E o que se seguiu foi um bonito momento de unidade na piscina olímpica de Tóquio, com a norte-americana Annie Lazor, medalha de bronze, a ser a primeira a abraçar a adversária, quase tão entusiasmada quanto ela. Lily King, ouro nos 100m bruços há cinco anos no Rio, também se juntou, mas de cara um pouco menos sorridente, afinal de contas vai sair de Tóquio sem títulos individuais, o que não era de todo de se esperar.
O polícia russo de 24 anos colocou mais um prego na até agora meio deprimente apresentação norte-americana nas piscinas de Tóquio e no pódio ouviu-se novamente não o hino russo, banido destes Jogos Olímpicos devido ao escândalo de encobrimento de doping no país, mas sim o Concerto para Piano n.º 1 de Tchaikovsky. E aqui entre nós, apesar do hino russo ser bonito, Tchaikovsky numa piscina é mágico.
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