Depois de um ano letivo muito marcado por greves e protestos, os professores e não docentes prometem dar continuidade à contestação até que o Ministério da Educação aceite as reivindicações dos trabalhadores, sobretudo a recuperação do tempo de serviço congelado: seis anos, seis meses e 23 dias.
A propósito dos problemas da escola pública, o coordenador do Stop lembrou ainda que perto de 100 mil alunos iniciaram, na semana passada, o ano letivo sem todos os professores atribuídos, sublinhando que, por outro lado, faltam também assistentes técnicos e operacionais. "Seria insólito que num ano letivo que começa assim não houvesse também um protesto a sinalizar esta situação que prejudica muito crianças e jovens, para não falar dos milhares e milhares de alunos que estão a ter aulas com pessoas que não têm a formação pedagógica e profissional de um professor", disse André Pestana, referindo-se à contratação de docentes apenas com habilitação...
O dirigente sindical explicou ainda que o percurso do protesto não foi escolhido ao acaso. Por um lado, começando na presidência do Conselho de Ministros porque, segundo André Pestana, o ministro da Educação demonstrou não ter capacidade para responder às reivindicações e, por outro lado, terminando na Assembleia da República"onde também são aprovadas muitas leis".
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