Coordenadora do Bloco de Esquerda disse que as camas disponibilizadas pelos hospitais privados são “uma gota de água no meio de um tsunami” e voltou a exigiri que toda a capacidade instalada de saúde em Portugal fique “sob a alçada e articulação” do Serviço Nacional de Saúde.
“Entendemos não ser necessário criar conflitos onde estes não se justificam”, disse o primeiro-ministro, destacando as 38 convenções já assinadas e as camas disponibilizadas por prestadores de saúde dos sectores social e privado.
Catarina Martins começara a sua intervenção dizendo que é “uma enorme hipocrisia lançar culpas de um lado para o outro” pelo acréscimo nas infeções, internamentos e mortes causados pela pandemia, precisamente no que diz respeito a mortes.
Por seu lado, António Costa disse que “o país tem conseguido enfrentar esta crise sem suspender a democracia”, mas recordou que é possível requisitar ao Estado meios humanos, materiais e até estabelecimentos para aumentar a capacidade de resposta à pandemia de Covid-19.
No início da pandemia, já devia ter sido negociado com os privados este cenário. Agora não vai sair barato. Falta de estratégia e inteligência dos nossos políticos mais uma vez.