. Planos que abonam o seu pós-bairrismo visionário e benemérito. O senhor pretende instalar um “bairro dada” na Rua do Loureiro, entre a Estação de S. Bento e a Ponte D. Luiz I, em “homenagem ao dadaísmo”, antevendo tal empreendimento como a “nova grande centralidade do turismo na cidade” . Bem-haja.
Que não tenha existido dadaísmo em Portugal, fora uns débeis resquícios em Amadeo e Santa-Rita Pintor, é um detalhe de somenos. O que importa é que o senhor venceu a fatalidade do lugar. ParaPercebe-se que nem lhe tenha passado pela ideia, por exemplo, o bairro da Renascença Portuguesa, movimento que a cidade conhece mal e celebra pouco. Desgraçadamente, aquele grémio de intelectuais taciturnos não dá para ocom um boneco do Leonardo Coimbra.
Mas o senhor não tem só planos grandiosos para o Porto. Tem planos para o Norte. E ama a tal ponto o Porto e o Norte que quer que eles sejam outra coisa que não o Porto e o Norte; quer torná-los “num Silicon Valley cultural”. Entende-se: o senhor não quer para o Porto e o Norte uma identidade de quarta ou quinta categoria. Não se contenta com menos que a melhor identidade disponível no mercado. Se for preciso, manda-se vir de fora.
Sr. Pinto, ao ouvi-lo dão-me ganas situacionistas. Porque, e agora a sério, o Porto não é o seu parque de diversões, nem o seu curral de turistas. A cidade compreendida entre a Estação de S. Bento e a Ponte D.
Obrigado ao Rui Lage por esta crónica. Inacreditável como esta proposta de quem não sabe o que fazer com o dinheiro que tem não gerou, para já, a revolta dos portuenses.
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