Este ano ninguém deu por ele! Eu não senti falta nenhuma, pois nunca morri de amores pela folia esca. Recordo-me de em criança, não sei bem porquê, a minha mãe mascarar-me de cowboy ano após ano. Não que a roupa fosse sempre a mesma, até porque de ano para ano as crianças crescem imenso. Nem por eu ser um grande fã de cowboys.
Apesar de termos um país tão pequeno, temos várias tradições de . Por sinal, bem diferentes umas das outras. Algumas uma tentativa barata de fazer algo semelhante ao que acontece no Brasil. Assim, durante meses enfiavam-se dias e dias nas salas do Museu de Arte Antiga, munidas de papel e lápis, e iam desenhando os fatos das rainhas, princesas, damas da corte que povoavam os quadros. E lá escolhiam a “dama antiga” para aquele .
Depois havia ainda o pormenor da cabeleira. Porque, evidentemente, uma dama antiga que se prezasse, não usava cabelo à Beatriz Costa, como eu.