A Câmara Municipal da Mealhada contesta a intenção da Sociedade Central de Cervejas em fundir-se com a Sociedade Águas do Luso, criando uma única empresa.
O presidente do município, Rui Marqueiro, vai enviar uma carta ao presidente do Conselho de Administração da Sociedade Central de Cervejas a apelar a que a fusão não seja feita. "O desaparecimento da Sociedade Águas do Luso magoa o município e os habitantes. Não estamos a ameaçar, mas estamos a apelar que se mantenha a Sociedade que é a história de uma vila e de uma marca com 168 anos", aponta Rui Marqueiro.
O autarca afirma ter sido informado há dois dias da intenção da fusão das sociedades."Já custou muito ao Luso ter mudado o engarrafamento, o que levou a que a vila tivesse perdido muito", completa. No início do século XXI, a sede administrativa da Sociedade mudou para Lisboa, sendo que a fábrica do engarrafamento foi deslocalizada para a Vacariça, a cerca de cinco quilómetros do Luso.
Contactado pelo JN, o diretor de Comunicação e Relações Institucionais da Sociedade Central de Cervejas, Nuno Pinto Magalhães, afirma estranhar o apelo da Câmara."Nada tenho a comentar publicamente de um projeto embrionário que ainda está em discussão interna e com parceiros, daí muito estranharmos esta posição pública por parte da Câmara Municipal da Mealhada", disse.
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