A hipótese de o Reino Unido deixar a União Europeia sem um acordo é a mais votada desde outubro de 2017 num estudo de opinião da agênciaNa próxima semana, o antigo mayor de Londres e ex-chefe da diplomacia britânica Boris Johnson deverá substituir Theresa May na liderança do Partido Conservador e, por essa via, como primeiro-ministro.
A Câmara dos Comuns votou esta quinta-feira uma moção que, não impedindo a suspensão do Parlamento num cenário de Brexit sem acordo, torna esse expediente mais difícil para Johnson.Uma saída desordenada é prevista por 30% dos economistas sondados esta semana pela Reuters, uma subida face aos 25% do mês passado e aos 15% de maio.
Mesmo assim, uma grande maioria dos economistas consultados ainda acredita que o Reino Unido e Bruxelas acabarão por chegar a um acordo de livre comércio. Em segundo lugar surge então a opção mais extrema de uma saída desordenada e a comercialização segundo as regras da Organização Mundial do Comércio.
Com o cenário de uma saída sem acordo a ganhar força, sobe também a probabilidade de uma recessão. As previsões de crescimento mantêm-se modestas, com a economia a expandir-se entre 0,3% e 0,4% por trimestre até ao final do próximo ano.
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