Rui Ferreira, doutorado em Estudos Culturais pela Universidade do Minho, é um estudioso de Braga. No início da Semana Santa,é o convidado da entrevista Renascença/Ecclesia e fala sobre os momentos que transformam a cidade, atraindo milhares de pessoas para celebrações que esgotam os espaços das igrejas.
“Teve grande repercussão mediática essa classificação, essa integração na lista e eu acho que ainda pode ser feito trabalho, nomeadamente investindo cada vez mais na investigação científica, em exposições na programação da Semana Santa”, acrescenta. Temos um turismo sazonal muito forte, mas a Semana Santa é, efetivamente, um momento alto e isso obriga a Comissão Organizadora, que reúne uma série de instituições da cidade, a ir atualizando o seu programa, fazendo propostas diferentes, conciliando com as tradições, com os grandes cerimoniais públicos que são as procissões e as celebrações na Sé Primaz.
O programa desta semana inclui manifestações particularmente relevantes, como as procissões e outros cerimoniais que se integram no chamado rito bracarense. Há uma marca própria que torna esta semana diferente? Além desta dimensão religiosa que é evidente, as cerimónias ganham cada vez mais um valor cultural e turístico. A sociedade no seu todo deve procurar divulgar e preservar este ciclo tão importante para Braga?
Depois, temos a Irmandade Santa Cruz, que é fundada em 1581 e tem um templo todo ele devotado à paixão de Cristo. É uma Via-Sacra em espaço fechado, é um templo absolutamente notável e que organiza a procissão do Senhor dos Passos, no Domingo de Ramos. E é a segunda mais antiga que se faz em Portugal.
Na altura, o SNI achava que Braga tinha de ter alguma coisa no Sábado Santo para prender os turistas. Manda a"ciência turística" que os turistas têm de ter ali algum atrativo. E, então, o presidente da Câmara da altura, o Santos da Cunha, que era paroquiano de São Vitor, lembrou-se de recuperar essa procissão.
Queria lembrar-lhe um texto seu, no qual liga o Bom Jesus do Monte, de que já falamos, à Semana Santa, como formas mais intensas de plasmar o imaginário da Paixão de Cristo na comunidade humana. São marcas que se ligam em Braga?
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