A ação do Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, de evitar a punição de um general que esteve num evento político consigo, contrariando normas do Exército, visa partidarizar e quebrar a espinha das Forças Armadas, referem especialistas consultados pela Lusa.
Para Amorim, o arquivamento do processo administrativo aberto pelo Exército para avaliar a conduta de Pazuello por influência de Bolsonaro configurou um “ataque à integridade das Forças Armadas cujo objetivo, indiscutivelmente, foi quebrar a espinha das Forças Armadas que vinham resistindo a várias tentativas de influência”.
“Entendo que há um direito deles [militares] se manifestarem na política, nas grandes causas nacionais, dentro do Estado democrático de direito, mas isto não significa partidarizar as instituições, como neste caso”, explicou Ribeiro da Cunha. Celso Amorim criticou esta tese, que também foi apresentada por Pazuello em sua defesa no processo administrativo disciplinar e acabou aceite pelo comando do Exército.
“Não há dúvida que o objetivo foi mostrar que o atual comandante [do Exército, Paulo Sérgio Oliveira] vai se curvar à vontade do Presidente”, frisou. O professor da Unesp avaliou, porém, que a tentativa de interferência política de Bolsonaro e a subordinação do comandante chefe do Exército não representam uma ameada à democracia brasileira.
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