perante a “pobreza acentuada, perda de poder de compra, desemprego galopante e degradação de hábitos e costumes”. Algo que o Governo ignorou.
O presidente da CEAST, o arcebispo de Saurimo, D. José Imbamba garantia em Fevereiro que existe um “divórcio entre governantes e o povo” e “um perigoso vazio de diálogo entre governantes e governados, entre as lideranças partidárias e entre os vários actores cívicos, elevando ainda mais os níveis de ansiedade, radicalismo, intolerância, indisciplina, violência física, verbal, moral e psicológica”.
O bispo admitiu, no entanto, que já foi alvo de críticas, mas que está “habituado a viver neste ambiente de polémicas” e que isso pouco lhe importa. “O certo é que digo o que penso, não sou nenhum bajulador que vive no mundo da imaginação, eu vivo do realismo”, sublinhou.