BE e PCP levam tema do despedimento coletivo na Altice para o Parlamento e para Bruxelas

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Bloco de Esquerda e PCP querem apurar responsabilidades políticas inerentes à decisão do grupo Altice Portugal de avançar com um despedimento coletivo de até 250 trabalhadores.

O despedimento coletivo de até 250 trabalhadores na Altice Portugal, anunciado a 22 de junho, não levou espoletou apenas a contestação das estruturas representativas dos funcionários do grupo. O Bloco de Esquerda e o PCP querem apurar responsabilidades políticas inerentes à medida daliderada por Alexandre Fonseca.

Nesse sentido, os bloquistas perguntam a Pedro Nuno Santos se tem conhecimento da situação, se a mesma pode levar a uma “alteração na estratégia [do Governo] para o sector das telecomunicações em Portugal” e se “existem motivos de mercado, relacionados com o 5G”, que sustentem a decisão da Altice Portugal.

O presidente executivo da Altice Portugal, Alexandre Fonseca, informou os trabalhadores da empresa da intenção de avançar com um despedimento coletivo, a 22 de junho. O processo formal do despedimento coletivo avançará nos próximos dias, com a empresa a pretender privilegiar saídas voluntárias pela via negocial., o processo abrangerá até 250 funcionários.

A medida apanhou todas as estruturas representativas dos trabalhadores da Altice de surpresa, cerca de três meses depois de em março a Altice ter acordado a saída voluntária de cerca de 1.100 pessoas, ao abrigo do Programa Pessoa.

 

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