Os bancos em Portugal concederam, em maio, mais 7,4% de créditos a sociedades não-financeiras do que havia sucedido em igual período do ano passado, o que representa uma variação homóloga ligeiramente mais baixa do que verificado no mês anterior, quando o indicador atingiu os 10%. Já no que respeita a depósitos, estes apresentaram uma taxa de variação anual de 7,5%, o que totaliza 166,7 mil milhões de euros.
Os dados divulgados esta sexta-feira pelo Banco de Portugal mostram ainda uma queda em cadeia nas taxas de variação anuais dos empréstimos a sociedades não-financeiras transversal a todas as dimensões de empresas, com especial destaque para os empréstimos a pequenas empresas, que caiu 5,1 pontos percentuais em comparação com abril, ficando-se por uma variação homóloga de 9,7%.
Os empréstimos a particulares também verificaram uma variação anual positiva, com os créditos à habitação a crescerem 3,5% em relação a igual período do ano passado e os créditos ao consumo a aumentarem 1%. No mês passado, estes indicadores haviam totalizado 3,3% e 0,3%, respetivamente. A taxa de variação anual registada nos créditos à habitação é a mais alta desde fevereiro de 2011, enquanto que os empréstimos a particulares para consumo registaram o segundo mês consecutivo de uma taxa de variação anual positiva, depois da contração considerável no ano passado.
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