O Banco Central Europeu está mais pessimista sobre o crescimento económico da zona euro em 2020, mas reviu em alta a previsão de inflação para o próximo ano, segundo as projeções macroeconómicas divulgadas esta quinta-feira.
Apesar de Christine Lagarde referir"alguns sinais de estabilização no abrandamento da economia da zona euro" e de sublinhar, tal como o fez Mario Draghi nas últimas reuniões, que a economia se mantém"resiliente" face aos factores negativos globais, as projeções baixaram, agora, o crescimento em 2020 de 1,2% para 1,1%.
Para 2021 e 2022, a projeção de crescimento aponta para 1,4%, um crescimento ainda fraco , mas Lagarde não considera que esteja a caminhar-se para uma"japonização" da economia da zona euro. Sublinhou que a resposta ao fraco crescimento da economia da zona euro depende, também, da política orçamental por parte dos governos.
No entanto, em termos de inflação, as projeções apontam para 1,1% em 2020 e uma aceleração para 1,4% em 2021 e 1,6% em 2022. A projeção macroeconómica adicionou, agora, as previsões para 2022, tendo Lagarde assinalado que, no último trimestre desse ano, a inflação deverá subir para 1,7%, o que aponta para uma trajetória de subida de inflação, ainda que insatisfatória, pois continuará abaixo da meta de proximidade a 2%.
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