Nuno Ferreira Santos
.” É desta forma que o médico Joshua Ruah, que foi responsável pela Comunidade Judaica de Lisboa, descreve, numa entrevista ao, a forma como os homólogos do Porto certificavam a origem sefardita de judeus de modo a poderem obter a nacionalidade portuguesa, como aconteceu com o multimilionário russo que é dono do Chelsea.
“Disse-lhe que não o queria encravar de forma pública, mas os 500 anos deveriam ser assinalados e queríamos fazer essa referência e convidá-lo para presidir a uma comissão. Ele disse que não, pelo menos sozinho, e então sugeriu que ia convidar o presidente do Estado de Israel. Decidimos chamar à iniciativa Memória e Reconciliação. Porque as coisas não se esquecem, mas podem reconciliar-se”, recorda o médico na entrevista ao.
O médico nota que, de seguida, “a direcção da Comunidade Judaica de Lisboa cai, devido a um movimento estranho e a dada altura aparece um sujeito com pouca ligação a nós, com dupla nacionalidade portuguesa e israelita, que foi buscar colaborações de quem nunca aparecia e, ao fazer uma oposição capaz, ganhou a direcção por três anos”. A determinada altura é dada à Comunidade Judaica do Porto a mesma autorização.
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