O presidente da Câmara do Montijo, Nuno Canta, demonstra preocupação pelo constante encerramento da urgência obstétrica durante a noite, salienta que não houve complicações e aponta como solução a redução de hospitais com urgência ao redor da capital e o aumento de centros de saúde.
"A Área Metropolitana de Lisboa tem bastantes e bons acesso. Otimizando a rede de transportes urgentes, por via terrestre ou aérea, podia-se concentrar as urgências em menos hospitais e resolver assim a falta de médicos para as urgências", diz Nuno Canta. Mais helicópteros para transporte hospitalar seria a grande aposta nesta otimização.
De acordo com o autarca,"isto é o que o CODU faz hoje ao encaminhar para outros hospitais as grávidas em episódios de urgência porque a que está no hospital de referência não tem médicos".
No Montijo, estão previstos três novos centros de saúde para os próximos quatro anos que no âmbito processo de transferência de competências na saúde para as autarquias, serão geridos pelo município.
Dos três centros de saúde, dois serão para utentes com médico de família, no centro da cidade, e outro para utentes sem médicos. Este será na zona ribeirinha, onde atualmente funciona o departamento de higiene urbana do município. A autarquia tem já pronto o projeto para a construção da primeira Unidade de Saúde Familiar, no Afonsoeiro.