Sempre crimes e crimes para sempreQuestionada sobre as 347 mil pendências de legalização de imigrantes herdadas pela AIMA, após a extinção, no domingo, do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras , Ana Catarina Mendes ressalvou que não são cidadãos em situação ilegal.
A governante lembrou, nesse âmbito, que Portugal tem sempre respondido aos pedidos na receção de cidadãos migrantes deslocados, no âmbito do mecanismo de solidariedade europeia. “Não estamos a falar de gente ilegal no país, estamos a falar de pessoas que têm autorização para estar no país, ou porque já dispensam o visto, como os cidadãos da CPLP depois do Acordo de Mobilidade, ou outros cidadãos que têm autorização para estar no país. Não estão ilegais, estão irregulares, precisam de tratar dos seus papéis, de terminar os processos a que já deram início”, esclareceu.
“Não é apenas uma mudança de duas placas fundidas numa, é mesmo uma mudança na perspetiva de responder melhor” à relação entre os cidadãos estrangeiros e a administração pública portuguesa, afirmou a ministra, reforçando que “o processo de integração e acolhimento de imigrantes em Portugal deve ter uma resposta mais robusta e estruturada”.
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