Mas Vítor Gaspar, como muitos dos futuros pensionistas “milionários” do banco de Portugal e das instituições internacionais, adora impostos. É normal, tendo em conta que tem a vida dele resolvida à nossa custa. Assim é fácil!Um pouco de contexto. Estamos hoje a entrar no segundo ano de crise pandémica. O mundo mudou desde março de 2020.
Para países como Portugal, cuja situação financeira piora desde Sócrates, este exercício é mais complicado. A dívida já é elevadíssima, a margem para redução de custos correntes é politicamente difícil para qualquer governo populista e o peso do Estado é paquidérmico. Pior do que estes “economistas de gabinete”, seguros nos seus empregos sem termo, quase todos com vínculo estatal, são as recentes afirmações de Vítor Gaspar. Vítor Gaspar, esse que foi ministro das finanças. Ele, melhor que ninguém, sabe que não existem “impostos temporários”: uma vez criado, a hipótese de se ver o fim a um imposto é o mais próximo de zero que veremos no mundo real.
Comecemos pelo sempre populista rendimento das pessoas eleitas para cargos políticos. Lógica: a situação financeira do país é resultado das políticas, logo devemos começar a cobrar pelos responsáveis diretos.
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