Apesar das tensões com a Comissão sobre o atraso na entrega das doses acordadas, pela qual o órgão europeu já pagou, o diretor executivo da AstraZeneca preferiu focar-se no marco que a aprovação do fármaco constitui na luta contra a pandemia. O diretor clínico de Oxford mostra-se confiante na eficácia da vacina contra as novas variantes e em população mais idosa, mas pede mais tempo e dados.
“Temos trabalho muito arduamente para assegurar que conseguimos disponibilizar uma vacina a milhões de pessoas sem lucro”, referiu Pascal Soriot. Ainda assim, o responsável pela empresa sueco-britânica reconhece que tem havido “disrupções” na cadeia de fornecimento, que, por ser “altamente dispersa”, são relativamente expectáveis.
“Quando entregamos 20 milhões de doses à UE no mês não vacinamos só 10 milhões de pessoas. Podemos vacinar 20 milhões, porque a flexibilidade do regime de toma permite um intervalo de até três meses”, aconselhou Pascal Soriot, que informou ainda que a AstraZeneca já dispõe de “milhões” de unidades prontas para enviar para a UE “nos próximos dias”.
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