O amigo Júlio anda aperreado. O neto chegou ao 12.º ano a arrastar um longo calvário de passagens à tangente. Prevendo dificuldades no acesso à universidade, o avô pensou: ‘Isto só lá vai com incentivos. Nos testes, por cada nota superior a 14… dez euros; superior a 18… vinte euros; nas notas finais, prémios a dobrar’.
Depois, foram as privatizações. Faltava dinheiro nos cofres públicos, era preciso dinamizar as bolsas e o capitalismo popular, e a solução estava no crédito para os pequenos investidores. Foram essas as regras, aplaudidas por políticos e analistas; os mesmos que, anos depois, repudiaram a ‘economia de casino’ e zurziram os bancos que tinham aceitado as ações adquiridas como única garantia dos empréstimos.
Vieram também os chineses e os reformados europeus. Uns, à cata dos vistos Gold; os outros, aliciados pelas benesses fiscais. Trouxeram dinheiro, compraram casas e… ‘Alto, que vem aí a bolha imobiliária. Mudem-se as regras!’
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