As letras, humanidades e o vírus: o exercício da liberdade de expressão

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Megafone: As letras, humanidades e o vírus: o exercício da liberdade de expressão

está a demonstrar como as decisões políticas de cortes nos serviços públicos de saúde contribuíram para o alargamento das desigualdades, especialmente em classes e grupos sociais já marginalizados. Os trabalhadores, os precários, as vítimas da austeridade, as mulheres, a comunidade negra e cigana e os pouco ou nada instruídos.

O neoliberalismo, o relativismo cultural e o individualismo egoísta foram portas abertas para a crueza da modernidade. O ensino em Portugal está a domesticar uma sociedade que sacrificará a liberdade em nome de um securitismo que a “História provou ser o caminho errado para a humanidade”. O problema é que, hoje, a História, como disciplina e componente essencial do exercício da cidadania, é posta de lado.

Com a proibição de concentração de pessoas e o encerramento das salas de espectáculo, rapidamente o que estava programado foi cancelado e o sector cultural paralisou. Fisicamente parado, num lado, cantores, escritores, pintores e outros artistas disponibilizaram gratuitamente os seus projectos, migrando para o espaço online, combatendo a solidão de muitos portugueses.

Nos últimos 20 anos, sinais alarmantes na cultura e educação deram a conhecer a diluição das humanidades nos currículos do ensino secundário e universitário. Editores e livreiros tiveram que se adaptar à nova realidade com a tranquilidade de quem carrega aos ombros o peso de uma sociedade adormecida. Insiste-se na crença de que avaliação é educação e formam-se cidadãos alienados, não conscientes.

São necessárias políticas de educação e cultura com tradução num Orçamento do Estado robusto. As actividades culturais, sejam elasem bares ou discotecas, como projectos literários e de pintura. Para defendermos a cultura precisamos de liberdade. Sabê-la e exercê-la. Precisamos de reinvestir nos livros e nas letras e de desconstruir a ideia errática de que as línguas e humanidades ou as artes são a fuga à matemática.

 

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